Boas Vindas

Blog dedicado aos Oblatos Seculares de São Bento, da Congregação Portuguesa da Abadia de São Bento de Singeverga, Roriz, Santo Tirso.

Regulamento dos Centros


Nota informativa: Este modelo de regulamento foi encontrado em uma página de Oblatos de São Bento.

Um Oblato


Oblatos Seculares de São Bento

Regulamento dos Centros




1 - OBLATOS SECULARES - HISTÓRIA
2 - A ESPIRITUALIDADE
3 - ENCONTROS
4 - QUEM SÃO OS OBLATOS SECULARES
5 - PADROEIRO DOS OBLATOS
6 - O QUE CARACTERIZA A VIDA DE UM OBLATO SECULAR
7 - QUEM PODE SER OBLATO SECULAR?
8 - A FORMAÇÃO
9 - A EQUIPE SOCIAL – OBLATOS
10 - O CONSELHO DOS OBLATOS
11 - O DIRETOR
12 - NOTA FINAL



1 - OBLATOS SECULARES - HISTÓRIA

No Século VII, os Anais da Abadia de Lérins, ao largo de Cannes, dirigida por St. Aigulphe, fazem alusão à presença de leigos no mosteiro. Nos séculos X e XI, em Cluny, St. Ulric escreve: “ Há muitos cristãos que necessitam de viver em comunhão fraterna conosco; concede-se a eles uma parte de todo o bem que se faz no mosteiro, trate-se de orações ou de esmolas. Reza-se por eles de uma maneira particular durante sua vida e após sua morte.”
A Oblação vai se desenvolver até o século XIV com altos e baixos. Desde este momento até o século XIX, não se falou mais em Oblação Ela teria continuado a existir. No século XIX, em Beuron na Alemanha, em Affligem , na Bélgica, em La-Pierre-Qui-Vire e em Solesmes na França, na Hungria, os Mosteiros repensam a Oblação secular. Os primeiros estatutos dos Oblatos serão redigidos na Itália, apresentados a Santa Sé e aprovados em 17 de janeiro de 1871. Outras revisões serão feitas mais tarde.
Será a mesma coisa para os Estatutos dos Oblatos na Bélgica estabelecidos em 1880, revisados até 1904 . Nesta época se prenderá mais a dar aos Oblatos indulgências e outros privilégios eclesiásticos do que formar cristãos apoiados sobre a Rocha.
É igualmente no século XIX, no momento do impulso missionário e da colonização que a Oblação vai para os outros continentes.
Na Europa nenhuma “refundação” será efetivada no século XX. Precisará esperar o impacto do Vaticano II e depois o Sínodo sobre a missão dos leigos em 1988 para que uma nova reflexão seja elaborada. (Texto extraído da Palestra de Françoise Melard no I Congresso Mundial de Oblatos, realizado em Roma de 19 a 25 de setembro de 2005// tradução de Gláucia Medeiros-Oblata de Olinda).
Oblação é doação de si. A Oblação é um ato bíblico. Todo batizado oferece-se a si mesmo a Deus. Diz São Paulo: “Oferecei-vos a Deus como hóstia santa, pura e agradável...”. Para ser Oblato é necessário antes de tudo ser cristão batizado comprometido com a vida da Igreja, com a Comunidade, que esteja disposto a doar-se.
A Oblação envolve a dimensão da fé, doação de si, do amor, da alegria de partilhar, do serviço aos irmãos. Os Oblatos são artífices de Deus no mundo. Representam aqueles que tudo fazem para tornar conhecido o Filho de Deus, amado e adorado, num mundo de egoísmo e violência.


2 - A ESPIRITUALIDADE

O Oblato é, poderíamos classificar, um beneditino no mundo hodierno, envolvido com os problemas de uma sociedade em fase de mutação e bruscas mudanças, que sem perder as suas qualidades profissionais - de vida familiar e vida social - vive de uma espiritualidade monástica cujo carisma condensa-se no célebre mote: “Ora et Labora”, voltada ao louvor divino(oração) e ao trabalho. Dois pedestais que condensam entre si a espiritualidade, equilibrando assim o exercício da fé, da esperança e da caridade na vida diária. 
Sem esse vínculo sobrenatural – a fé - a relação com o mundo na vida do Oblato redundaria numa série de repetições superficiais e de mero cunho caritativo e assistencial. 
Uma outra característica do Oblato é a divisa com a Paz. São Bento era um homem de paz. A busca da Paz é uma exigência pedida entre os Oblatos de São Bento. Devem buscá-la e levá-la a todas as pessoas. 


Sendo que, todo cristão semelhante ao Oblato Primeiro: o Cristo, imitam pois e praticam seus gestos e palavras. “Entrando numa casa, saudai-a: “Paz a esta casa...”(Mt 10, 11-15). “A Paz esteja convosco...”


3 - ENCONTROS 

Acontecem, normalmente, todos os meses. Reuniões parciais (horário a designar) e semestrais: Encontro-Reunião o dia todo; em momentos de igual intensidade, fomentando a amizade e o estudo do carisma a que pertencem. Gerando assim um grupo fraterno que não é uma Confraria, nem Ordem Terceira, tão pouco uma Irmandade. Os Oblatos, a saber, (são leigos que no Mundo e junto à Família, à Sociedade, a grupos de amigos), transmitem e procuram viver os ensinamentos da Regra de São Bento. Comungam da vida litúrgica e dos bens espirituais desta Família e do Mosteiro a que pertencem.


4 - QUEM SÃO OS OBLATOS SECULARES

Estes estão próximos aos Mosteiros e comungam da sua Espiritualidade. Ser Oblato não é um enigma mas a transparência divina de Deus no Mundo refletida no homem e na mulher de boa vontade prontos a “escutar” e “partilhar” os tesouros da riqueza cristã. Portanto, o Oblato fala para o Mundo que “Deus Caritas est”. E esse amor traduz-se nos gestos e no seu testemunho de fé.


5 - PADROEIRO DOS OBLATOS

Santo Henrique – comemorado no dia 13 de Julho.


6 - O QUE CARACTERIZA A VIDA DE UM OBLATO SECULAR 

O Amor a Deus e ao Próximo (Pedestal da vida cristã); 
A sua Oblação e entrega generosa a Deus por Jesus Cristo; 
A Consagração do tempo; 
A prática da LECTIO DIVINA (leitura assídua, meditação, estudo e escuta da Sagrada Escritura) que deve ocupar um lugar privilegiado na Vida do Oblato como de todo cristão; 
O gosto pela Celebração Litúrgica e seus Tempos, pela Oração Comunitária e individual; o testemunho da vida familiar; 
A recitação do Ofício Divino ( “Quem canta reza duas vezes” diz, Santo Agostinho”); 
O exercício e a prática da misericórdia para com o próximo.


7 - QUEM PODE SER OBLATO SECULAR?

Todo homem e toda mulher, batizado(a) e acima dos dezoito anos( podem ser: solteiros, casados, viúvos, religioso, religiosa ou sacerdote).


8- A FORMAÇÃO

(Duração) 

1. O Diretor e alguns Oblatos acompanham diretamente mais de perto. 

2. O Postulantado – 01 ano de experiência

3. O Noviciado 01 ano de maturação e finalmente a Oblação por toda a vida. 

4. Aulas:, Regra, Diálogos de São Gregório Magno, Catecismo, História da Igreja, 
História Monástica, Liturgia, Sacramentos, Ofício Divino, etc...


9 - A EQUIPE SOCIAL – OBLATOS

São todos os Oblatos inseridos nas diversas actividades da paróquia a que o centro pertence.


10 - O CONSELHO DOS OBLATOS

O Conselho é uma instância dos Oblatos composta de três membros, os quais se reúnem em determinados momentos com o Diretor sempre que surja a necessidade de assim fazê-lo. Decidem acerca de admissão de candidatos, de dúvidas, problemas e outros factos relacionados com o Instituto dos Oblatos e seus membros.

11 - O DIRETOR

É como um pai para cada Oblato. Ele representa a pessoa do Abade. É o responsável directo pelo Instituto que está ligado ao Mosteiro. É sempre um monge professo que acompanha de perto, regula e orienta a vida e os encontros dos Oblatos. Este dispõe de assistentes que o auxiliam sempre que possível. O Diretor ajuda os Oblatos a descobrirem as riquezas da Espiritualidade beneditina e os aproxima mais e mais dos propósitos de São Bento, nosso Pai.


12 – NOTA FINAL

No caso de não ser possível ter como director espiritual um monge professo, pode este ser substituído por um sacerdote diocesano, no caso, o próprio pároco da paróquia a que o grupo pertence.




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